Kaká confessa e prova que nada como um dia após o outro
No dia 21 de junho de 2010, em plena Copa do Mundo na África do Sul, publiquei a coluna abaixo cujo trecho inicial reproduzo:
Sabe-se lá por que, Kaká reagiu mal ao que era verdade e, bem considerado, valia como um elogio a ele, capaz de se sacrificar pela Seleção.
Talvez a referência ao eventual abreviamento da carreira tenha falado mais alto, mas fato é que na entrevista coletiva no dia seguinte à publicação da coluna, sem que eu estivesse presente, Kaká desmentiu que houvesse problema maior e atribuiu a informação ao fato de ele ser evangélico e eu ateu.
Disse ele ao repórter da ESPN Brasil, André Kfouri, meu filho:
"Há algum tempo os canhões do seu pai são disparados contra mim. A artilharia dele está voltada contra mim. Eu queria aproveitar a pergunta para responder às críticas que ele vem fazendo, e o que me deixa triste é que o problema dele comigo não é profissional, mas porque ele não aceita minha religião. Porque eu sou uma pessoa que segue Jesus Cristo. Eu o respeito como ateu, e gostaria que ele me respeitasse como seguidor de Jesus Cristo, como alguém que professa a fé em Jesus Cristo. Não só a mim, mas a todos os milhões de brasileiros que creem em Deus."
Bobagem maior, impossível, até porque não havia crítica alguma, mas assim foi.
Eis que hoje ele diz o seguinte, em entrevista ao repórter Robson Morelli, de "O Estado de S.Paulo", publicada nesta segunda-feira:
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Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/