Um vilão professor de Histeria
Existe em São Paulo um professor de Histeria chamado Marco Antônio Villa.
Metralhadora giratória, vive mais de adjetivos do que de conteúdo.
Dia desses, na sexta-feira passada, mentiu a meu respeito, porque seu forte é xingar e desinformar.
Disse que furei a greve dos jornalistas em 1979 quando, simplesmente, fui do Comando de Greve, como milhares de jornalistas podem confirmar.
Para seu azar, depois que negou, a um conhecido comum, informar seu telefone para que eu pudesse lhe dar a informação correta, o encontrei na rua no último domingo.
Pedi, educadamente como não é do feitio dele, que pesquisasse a calúnia que havia cometido e a corrigisse.
Ele ficou tão atemorizado que sorriu sem graça, gaguejou e tentou minimizar a ofensa ao dizer que seu erro "não tinha importância".
Insisti, com firmeza, mas ainda com delicadeza, que para mim era importante e que gostaria de ouvir a correção.
E despedi-me dele e da senhora que o acompanhava na Avenida Angélica.
Passadas mais de 48 horas, o vilão não se manifestou.
Corajoso à distância, revelou mais uma vez o que é: leviano e covarde.
Mas, tudo bem.
Vê-lo atemorizado como um cordeiro bastou.
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Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/