Timão passa bem pelo São Paulo
Até o 17º minuto do Majestoso o São Paulo não viu a bola, inteiramente envolvido pelo toque de bola do Corinthians que começou o clássico belissimamente, com Romero brilhando até na sutileza.
Foi dele, aos 7, o gol alvinegro, ao receber um lançamento perfeito de Marquinhos Gabriel, nas costas da zaga tricolor, perdidinha da silva.
Tanto que, minutos depois, foi Marquinhos Gabriel quem penetrou por trás dela e desperdiçou a chance de aumentar.
Aí, houve uma falta na intermediária corintiana, frontal.
Bola alçada, Gilberto, em impedimento, tocou de cabeça para empatar.
Surpreendente ver a defesa montada por Fábio Carille tomar gol assim, mas o impedimento, milimétrico, a absolve, porque agiu como deveria para deixar os adversários fora de jogo.
Então o jogo ficou equilibrado, sem que o domínio do anfitrião resultasse em perigo para os visitantes.
Até que, aos 40, Jô desarmou Maicon, a bola sobrou para Romero que enfiou para o centroavante bater cruzado e no rebote da defesa de Renan sobrar para Gabriel fazer justiça no placar: 2 a 1.
O São Paulo voltou no segundo tempo com Bruno no lugar de Lucão, isto é, abandonou a ideia de jogar com três zagueiros que, de fato, não pareceu bem treinado.
O Corinthians havia proposto o jogo nos 45 minutos iniciais e pareceu deixar o São Paulo propor nos 45 finais durante os primeiros cinco minutos.
Aos 8, porém, Jadson acertou o primeiro escanteio cobrado por ele desde que voltou ao Corinthians e a cabeçada de Pablo tirou lasca da trave.
O jogo ficou foi franco, lá e cá.
Em tabela entre Romero e Jô, Douglas derrubou Jô na área e Jadson fez 3 a 1 ao bater o pênalti, aos 18.
Cícero saiu e Wellington Nem entrou.
O Corinthians derrotava o rival pela quinta vez em sete jogos no seu quintal, sem nunca ter perdido.
E marcava seu oitavo gol em dois jogos.
Além de manter a liderança e mostrar que a coisa está ficando séria do seu lado.
Sim, até Romero está jogando bem, alías, bem, não, muito bem, o que obriga o blogueiro a se desculpar com ele, pois não.
Clayson entrou no lugar de Marquinhos Gabriel, aos 25.
Por incrível que pareça o São Paulo não explorava o lado direito da defesa adversária, com o improvisado Paulo Roberto no lugar de Fagner.
Rogério Ceni ainda pos Thomás no lugar de Gilberto, que era mais perigoso que Pratto durante o clássico.
Ainda faltava o gol de Jô para alegrar mais de 42 mil torcedores na Arena Corinthians.
Romero, chamado de Romessi, saiu aplaudido e no minuto seguinte Wellington Nem diminuiu surpreendentemente, aos 38.
Tinha jogo!
O que parecia acabado, não estava e o Tricolor tentava pressionar.
O Corinthians teve um contra-ataque para Jadson fazer o quarto gol, não fez, ele saiu e Camacho entrou para fechar, aos 44.
Risco de levar o empate não houve, embora o Corinthians tenha dado mole ao não liquidar um jogo que estava até fácil.
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