Um árbitro, um gandula e um técnico: três patetas
O futebol brasileiro sempre foi conhecido pelo mundo afora por ser bonito e vencedor.
Mas também por ser manhoso.
Na Copa do Mundo na Ásia, por exemplo, a do pentacampeonato, Rivaldo foi punido por uma simulação ridícula, como se tivesse levado uma bolada no rosto.
Só que nos últimos tempos as simulações têm extrapolado, passado de todos os limites e ido muito além dos jogadores malandrinhos.
Um assoprador de apito carioca, apelidado de Índio, teatralizou um esbarrão que levou do vascaíno Luís Fabiano.
Depois, um gandula na Arena Corinthians fingiu ter sido agredido por um jogador da Universidad de Chile e acabou demitido.
E anteontem foi a vez do técnico do Inter, Antônio Carlos Zago, fazer de um toque leve no seu peito de um jogador do Caxias uma comédia pastelão, indo ao chão de quatro e depois passando gelo no olho, como se tivesse recebido um soco.
O pior é que são todos péssimos atores, além de ridículos.
Agora só falta um médico entrar no gramado para atender um jogador fazendo cera e simular que desmaiou no meio do campo para ganhar mais tempo.
Comentário para o Jornal da CBN desta terça-feira, 25 de abril de 2017, que você ouve aqui.
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