Corinthians se classifica aos trancos e barrancos
Diferentemente de Palmeiras e de São Paulo, o Corinthians precisava vencer, em casa, o Botafogo de Ribeirão Preto, diante de 34 mil torcedores.
O que, naturalmente, deveria resultar num jogo mais nervoso.
Jô teve a chance de fazer 1 a 0 com menos de um minuto de jogo, num presente da zaga, mas chutou em cima do goleiro Neneca em vez de dar uma cavadinha.
Pior fez depois Rodriguinho, que cara a cara com o goleiro, bateu de canela para fora, aos 7.
Resultado?
O Botafogo, que estava uma pilha de nervos, obrigou Cássio a ir buscar uma cabeçada no ângulo.
Romero não será mais tema deste blog, porque não adianta.
Mas Jadson segue errando mais que acertando.
Quando acertou, aos 37, pôs a bola na cabeça de Rodriguinho e ele abriu o placar.
O intervalo chegou com a expectativa de o Corinthians repetir o que fizera contra os chilenos no meio de semana.
Mas qual o quê!
O Corinthians tinha dificuldade em matar o jogo e o Botafogo era mais confuso que a própria confusão.
Na altura dos 20 minutos, Jadson já havia batido nove escanteios, nenhum deles com perigo.
Aos 21, finalmente, Clayton entrou no lugar de Romero.
De tranco em tranco, de barranco em barranco, o Corinthians ia se classificando e deixando ao seu torcedor a esperança de que nas semifinais, contra o São Paulo, principalmente, ou contra a Ponte Preta, a rivalidade fale mais alto que a técnica.
Rodriguinho saiu para entrar Marquinhos Gabriel, aos 29.
E Pedrinho entrou no lugar de Jadson 12 minutos depois.
Arana é quem joga melhor no Alvinegro e a dupla Balbuena&Pablo dá conta do recado.
É difícil fazer gol no Corinthians.
É difícil o Corinthians fazer gol.
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