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Blog do Juca Kfouri

Jaílson, Marcelo Grohe e travessões garantem empate em Porto Alegre

Juca Kfouri

11/09/2016 20h21

Para o Grêmio era o jogo do tudo ou nada.

Nem seu torcedor acreditava no time, tanto  que não lotou o estádio, ao contrário, o público presente foi menor que 22 mil.

Para o Palmeiras era uma questão de manter a liderança, o que um empate garantiria. 

O primeiro tempo foi mais truncado  que jogado e Jaílson fez um milagre aos 27, quando Douglas pôs Pedro Rocha na cara dele que fez defesa sensacional.

Fernando Prass terá problemas ao voltar…

Tirante as entradas ríspidas, foi o único motivo para agitar o torcedor até que chegasse o intervalo, embora o Tricolor ainda tenha criado outras duas oportunidades com Bolaños e, outra vez, Pedro Rocha.

O jogo seguiu tenso no segundo tempo, tão tenso que tinha momentos de futebol de várzea, naquela base de bola pro mato que é jogo de campeonato.


Que estava de bom tamanho para o Palmeiras, um ponto adiante do Flamengo, a quem receberá na quarta-feira.

Aos 12, foi a vez de Douglas deixar Luan na cara do gol, mas ele chutou cruzado e para fora, rente à trave.

Em seguida Jaílson fez nova boa defesa, em chute de Edílson, assim como, aos 17, o lateral bateu falta na trave palmeirense, com ligeiro desvio do goleiro.

Era Jaílson atrás e Gabriel Jesus na frente e mais nada no líder do Brasileirão.

Cuca trocou Roger Guedes por Cleiton Xavier, porque a coisa estava feia, aos 21, e, aos 25, pôs Barrios e tirou Moisés.

Roger Machado trocou Wallace por Ramiro e a torcida chiou.

Aos 29, Gabriel Jesus, despencou. E teve de sair, substituído por Rafael Marques.

Tinha um time que queria ganhar e outro que torcia para o jogo acabar.

Tanto que, aos 35, os gaúch0s trocaram Pedro Rocha pelo menino atacante Guilherme, da base.

Mas não é que Dudu, de voleio, acertou o travessão gremista?

A resposta veio com Guilherme que desperdiçou uma cabeçada na pequena área e outro atacante, Batista, entrou no lugar de Bolaños.

Mas Rafael Marques teve a chance do gol e foi Marcelo Grohe quem apareceu pela primeira vez para impedir a vitória palmeirense.

Eita futebol!

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

Sobre o Autor

Juca Kfouri é formado em Ciências Sociais pela USP. Diretor das revistas Placar (de 1979 a 1995) e da Playboy (1991 a 1994). Comentarista esportivo do SBT (de 1984 a 1987) e da Rede Globo (de 1988 a 1994). Participou do programa Cartão Verde, da Rede Cultura, entre 1995 e 2000 e apresentou o Bola na Rede, na RedeTV, entre 2000 e 2002. Voltou ao Cartão Verde em 2003, onde ficou até 2005. Apresentou o programa de entrevistas na rede CNT, Juca Kfouri ao vivo, entre 1996 e 1999 e foi colaborador da ESPN-Brasil entre 2005 e 2019. Colunista de futebol de “O Globo” entre 1989 e 1991 e apresentador, de 2000 até 2010, do programa CBN EC, na rede CBN de rádio. Foi colunista da Folha de S.Paulo entre 1995 e 1999, quando foi para o diário Lance!, onde ficou até voltar, em 2005, para a Folha, onde permanece com sua coluna três vezes por semana. Apresenta, também, o programa Entre Vistas, na TVT, desde janeiro de 2018.

Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/