Jorge Ben Jor voou ainda mais alto que o 14-bis
O 14-bis já havia alçado voo e emocionado o Maracanã quando Jorge Ben Jor entrou em cena e arrasou ao fazer o estádio cantar, dançar e tremer a tribuna de imprensa para alegria dos jornalistas do mundo inteiro.
O "País Tropical" não sai de moda e houve um outro momento tocante, quando uma belíssima orquestração de "Construção", de Chico Buarque, deu um tom solene à cerimônia de abertura da 31ª Olimpíada da Era Moderna.
A festa entreteve, não teve grandes pirotécnias, e se valeu da riqueza da música brasileira para não deixar a bola cair.
Teve o esperado "Fora Temer!", sem xingamentos, apenas vaias.
O público do Maracanã foi mais bem educado que o de Itaquera na abertura da Copa do Mundo.
Carlos Nuzman fez as demagogias de praxe, pelo "amor ao esporte", num discurso interminável e insosso, no qual elogiou o Rio sempre que sentiu que seria vaiado.
Marta, ao contrário, foi ovacionada, como Oscar.
A apoteose com Gil, Caetano e Anitta fechou a noite em grande estilo para que Vanderlei Cordeiro acendesse a pira olímpica ao recebê-la de Hortência que a recebeu de Guga.
Valeu!
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