O cotovelo de William e a mandíbula de Bolaños
A gravidade de uma contusão muitas vezes não está relacionada à intenção de uma bola dividida.
Não é o caso da cotovelada de William que fraturou a mandíbula de Bolaños e o tirou do futebol por, no mínimo, duas semanas.
Negar que foi intencional é absolutamente inútil porque as imagens não deixam dúvidas.
Quando, na Copa do Mundo de 1994, o disciplinado Leonardo soltou o cotovelo no norte-americano naturalizado Tab Ramos, ao menos, estava tentando se livrar do atacante.
Mesmo assim pegou uma justa suspensão sumária e foi alijado do restante da Copa.
O reincidente William faria melhor se admitisse uma privação de sentidos em vez de tentar negar o inegável.
A tática do "chegar junto" dá em violências do tipo como se viu no Gre-Nal.
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Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/