O Botafogo não é grande: é gigante!
Tem quem conteste, difícil dizer se por maldade, ignorância ou de boa-fé, que clubes como o Botafogo ainda seja um dos 12 grandes do Brasil.
O Vasco é outro que, por ter caído três vezes, é contestado.
Ora, o Vasco tem a quinta maior torcida do país em quaisquer pesquisas e Botafogo e Fluminense revezam nelas no 11º ou 12º lugares.
Além do mais, valorizar o aspecto histórico de cada clube não é coisa de velho ou de museu, como dizem alguns que imaginam que a História começa quando eles nasceram.
Um clube que teve Nilton Santos, Didi, Mané Garrincha, Gérson, Jairzinho e Paulo César Caju, para ficar só nesses gênios, e que ganhou os títulos que ganhou, além de ter sido fornecedor por excelência de jogadores para as melhores Seleções Brasileiras (se não fosse por Amarildo o bicampeonato mundial não teria sido conquistado no Chile) , não pode ser desprezado nem de brincadeira ou provocação barata.
Para que outro ocupe seu lugar no ainda restrito clubes de 12 grandes será preciso superá-lo em craques, títulos e torcida.
É possível?
É possível, mas difícil como ganhar de um time que tivesse Manga, Carlos Alberto Torres, Sebastião Leônidas, Nilton Santos e Marinho Chagas; Gerson, Didi e Paulo César Caju; Mané Garrincha, Heleno de Freitas e Jairzinho, numa escalação que só João Saldanha poderia comandar para deleite dos textos de Armando Nogueira.
São 20 títulos cariocas, a maior parte quando valiam muito, quatro torneios Rio-São Paulo, uma Taça Brasil, um Brasileirão…
Respeitem o Botafogo e não cuspam para cima que cai na cabeça.
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Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/