Era para ser o dia de Bauza no São Paulo. Foi mais um dia de Aidar
O São Paulo anunciou ontem a contratação do técnico argentino Edgardo Bauza.
Bicampeão da Libertadores no comando de times não exatamente de ponta como o equatoriano LDU e o portenho San Lorenzo, em 2008 e em 2014, ambos até então virgens no torneio, Bauza é um treinador de personalidade forte e carismático.
Mas mais uma vez o dia foi de Carlos Miguel Aidar, o ex-presidente que renunciou em meio a um escândalo e que não desapega do Tricolor.
Verdade que desta vez foi menos culpa dele, quer dizer, não foi por nenhuma nova entrevista bombástica do ex-cartola, mas porque veio a público a gravação em que ele confessa métodos impublicáveis a um companheiro de diretoria, o vice-presidente de futebol Ataíde Gil Guerreiro.
Aidar, em resumo, oferece uma propina para Guerreiro, que gravou a conversa indecorosa.
Quantos capítulos mais terá a desastrosa gestão de Aidar é uma pergunta que não tem resposta.
Uma coisa é certa: ou a novela acaba ou Bauza não terá como devolver a paz ao São Paulo.
Comentário para o Jornal da CBN desta sexta-feira, 18 de dezembro de 2015, que você ouve aqui.
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