A sociedade civil brasileira se move pela limpeza no futebol

Você já tinha visto alguma vez nomes como o de Chico Buarque de Hollanda, Luis Fernando Verissimo, Walter Salles, José Padilha, Wagner Moura, Antonio Carlos de Almeida Braga, o Braguinha, Gregório Duvivier, Jô Soares, num manifesto sobre futebol e que exige a renúncia da cúpula da CBF?

Pois eles estão todos no manifesto "Por uma nova CBF" lançado ontem, na frente da sede da entidade, no Rio de Janeiro.

É claro que você já viu os nomes de Pelé, de Zico, Tostão, Tite, Paulo Autuori, Ricardo Gomes, Rogério Ceni, Fernando Prass, Paulo André, associados a gestos do gênero. Eles também assinam o manifesto.

Mas e os nomes de Bernardinho e de Ana Moser, do vôlei, de Magic Paula e Tiago Spliter, do basquete, de Fernando Meligeni, do tênis e Falcão, do futsal?

Pois toda essa gente assinou o manifesto com 13o nomes  que pede, também, a democratização das eleições  na CBF, e que a Polícia Federal e o Ministério Público investiguem os atos de corrupção no esporte que é a paixão nacional.

O 15 de dezembro entra para a história do nosso futebol.

E foi só o começo do que se pretende uma nova era.

Comentário para o Jornal da CBN desta quarta-feira, 16 de dezembro de 2015, que você ouve aqui.