Modesto Roma testemunhou contra o Santos
O advogado Mário Mello era o diretor jurídico do Santos antes da atual gestão de Modesto Roma Júnior e trabalhava como Pessoa Jurídica, como, aliás, diversos profissionais fazem até hoje na Vila Belmiro.
Dispensado, foi à Justiça do Trabalho e ganhou, como se pode ver na sentença abaixo.
Um direito inalienável de quaisquer trabalhadores.
O curioso é que Mello teve como testemunha na ação trabalhista o atual presidente do clube, Modesto Roma Júnior, como publicado anteontem no blog de Ademir Quintino.
Que, por sua vez, mantém como PJs, o gerente de futebol, Dagoberto dos Santos, o administrativo financeiro, o da controladoria e, também, o jurídico, José Ricardo Tremura.
Assim caminha o nosso futebol:
o ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, quando ainda presidente do clube, é pego em conversa gravada, pela Polícia Federal, dizendo, a um diretor da empreiteira que construiu o estádio em Itaquera, que é "um soldado da Odebrechet";
o ex-presidente do São Paulo, quando ainda presidente do clube, é pego em conversa gravada, pelo seu interlocutor, oferecendo propina em transação de jogador;
o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, é pego em conversa gravada, também pelo interlocutor, pedindo propina para ele e seu vice, Marco Polo Del Nero.
Nero, por sua vez, na CPI do Futebol, nega ter viajado para Barbados, com Marin, num jato particular, apesar de a Agência Nacional Civil de Aviação (ANAC) apresentar o registro de sua presença.
Veja abaixo, na terceira página, a referência à "testemunha Modesto".
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Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/