Boa notícia: a CPI do Futebol avança com a colaboração da Procuradoria Geral da República
Na terça-feira não houve a habitual reunião da CPI do Futebol. Houve mais.
Houve a oficialização da parceria da Procuradoria Geral da República (PRG) com a CPI, personificada na participação do procurador Marcelo Miller que, além de estar na operação Lava Jato, foi quem ajudou o FBI na parte brasileira do escândalo da Fifa e comandou a dilegência na Klefer, de Kleber Leite, ex-presidente do Flamengo, ex-parceiro e hoje desafeto do delator J.Hawilla e íntimo amigo de Ricardo Teixeira.
Na quarta-feira que vem uma nova reunião da CPI, que conta também com alguns dos melhores quadros do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), deverá requerer uma série de iniciativas e quebras de sigilo em vista das provas obtidas nas últimas semanas.
O Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo no Brasil está devassado e José Maria Marin, mais uma vez, complicado.
Wagner Abrahão, do grupo Águia, o amigo que levou Teixeira para Boca Raton em seu jato particular, maior parceiro da CBF seja com Teixeira, Marin ou Marco Polo Del Nero, com quem participou de nebulosas transações imobiliárias, tem motivo de sobra para se preocupar.
Quanto a Nero nem é preciso falar.
Se não bastasse Marin em Nova Iorque precisando cantar para poder passear, tem também o senador Romário Faria em seu calcanhar.
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