Comando da Seleção arruma briga com Zico
Um dia depois de voltar para casa com o rabinho entre as pernas, eliminada pela seleção paraguaia, a cúpula da Seleção Brasileira achou de arrumar encrenca com ninguém menos que Zico, o maior ídolo do futebol brasileiro depois de Pelé.
Dunga sempre que pode alfineta a geração de Zico, chamando-a de perdedora, dos jogadores bons sem sorte.
Dunga não se conforma com o fato de a Seleção de 1982, de Zico, Falcão, Cerezo e Sócrates, derrotada na Copa do Mundo na Espanha, ser muito mais querida e cantada em prosa em verso do que a de 1994, campeã na Copa do Mundo dos Estados Unidos, com ele, Dunga, Romário e Bebeto.
Zico reagiu ao rancor de Dunga e lembrou que a Seleção não pode ser um balcão de negócios ao mencionar que Gilmar Rinaldi, ou Rinaldo, há controvérsias, era empresário de jogadores até assumir o posto de coordenador na CBF.
Gilmar prometeu processar Zico, acusando-o de ser leviano.
Curiosamente, se o fizer, Gilmar repetirá Ricardo Teixeira, que, em 1989, assim que assumiu a CBF, processou o Galinho que chamou a recém lançada Copa do Brasil de caça níqueis.
Zico segue ídolo e Teixeira, bem, Teixeira, deixa pra lá…
Comentário para o Jornal da CBN desta terça-feira, 30 de junho de 2015, que você ouve aqui.
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