O choro do secretário-geral da CBF
Secretário-geral da CBF, Walter Feldman se queixou na Câmara dos Deputados de que qualquer novo governo tem 100 dias de trégua e que a recém empossada "nova direção" da CBF não teve tal benefício.
Feldman sabe que a nova direção de nova só tem a maquiagem e que se costuma conceder o prazo para quem é democraticamente eleito, algo que passa longe do sistema que faz presidentes na entidade do 7 a 1.
Não satisfeito, Feldman pontificou sobre como a imprensa deve se comportar:
"Nós não podemos viver num sistema de liberdade de imprensa onde a pena é crítica em relação a tudo o que se faz num modelo de direção que passa por um processo de transformação que será democrático, não virá através de medidas provisórias ou de leis", ensinou aos deputados presentes à audiência pública da Comissão de Esportes da Câmara que discutiu, ontem, a Medida Provisória do futebol.
Feldman não quer críticas, nem MPs de um governo, este sim, eleito democraticamente, nem leis!
Quer, em resumo, que tudo permaneça como sempre e que acreditemos numa entidade que se desmoralizou por suas próprias mãos e que Marco Polo Del Nero ora preside como legítimo herdeiro.
Tim Maia, se vivo fosse, apelaria: "Me dê motivo!".
Comentário para o Jornal da CBN desta sexta-feira, 8 de maio de 2015, que você ouve aqui.
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Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/