E o esporte, minhas senhoras?
Duas mulheres no jogo que exige a discussão do esporte como atividade essencial na vida nacional*
AGORA QUE parece claro que a morte de Eduardo Campos sepultou Aécio Neves com a candidatura de Marina Silva, resta saber o que pensam as duas mulheres que disputam a presidência sobre o esporte no Brasil às vésperas da Olimpíada no Rio.
A saída do páreo do tucano significa o alívio de afastar a volta de Ricardo Teixeira, mas é só.
Dilma Rousseff teve quatro anos, e o PT 12, para pouco fazerem além de nomear dois ministros problemáticos e um caricato.
A exemplo dos governos anteriores, não se pensou jamais no esporte como fator de saúde pública, como meio de prevenção de doenças.
Nunca se levou em conta o dado da Organização Mundial da Saúde: cada dólar investido em democratização do acesso à prática esportiva redunda na economia de três em tratamento de doenças.
Formar campeões, ganhar medalhas, motivações importantes para a atividade esportiva da população em geral, devem ser consequências da massificação e não a prioridade de um país ainda tão carente.
O futebol como paixão nacional e patrimônio cultural do povo brasileiro, assim consagrado na Constituição Federal, também passou ao largo na maior parte do tempo(…)
*Assinantes do UOL ou da Folha de S.Paulo podem ler a coluna inteira, publicada ontem no jornal, clicando AQUI.
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