Tudo azul no sul da América
Num Beira-Rio azul como jamais se viu ou se verá novamente neste século, em quatro minutos estava 1 a 1.
Mascherano fez um lançamento milimétrico para Di Maria chutar na trave e Lionel Messi aproveitar o rebote com um tirambaço sensacional, daqueles de estufar a rede, preciso, lindo, aos 3.
O Beira-Rio em tarde de Monumental de Nuñes enlouqueceu.
Por segundos, porque a Nigéria desceu em contra-ataque e empatou, também num golaço, que Messi assinaria, sim, aos 4,
Pena que os 42 minutos seguintes não cumpriram com o que os quatro iniciais prometiam, mas, mesmo assim, Messi, aos 46, em cobrança de falta, explodiu o estádio novamente: 2 a 1.
Não bastasse o Uruguai, a Argentina também azulava a Copa do Mundo com cara americana.
Mas não é que logo de cara, antes do segundo minuto, Musa empatou novamente, com frieza e categoria?
Nada que preocupasse tanto porque, outra vez aos 4, Rojo mandou de joelho após escanteio, e desvio de cabeça de Garay, para o fundo do gol africano: 3 a 2.
A Argentina só corria riscos quando a Nigéria se arriscava um pouco e punha a frágil defesa dos hermanos em sofrimento.
Poupado, La Pulga saiu aos 20.
A Nigéria tomou conta do jogo e se jogasse com mais maturidade teria empatado, mas ainda é verde demais.
Argentina e Nigéria seguem na Copa.
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