Dani, o Vermelho, em verde e amarelo.
Aos 69 anos, e depois de abandonar a vida política como eurodeputado do Partido Verde alemão no Parlamento Europeu, Dani, Le Rouge, um dos líderes do histórico Maio de 1968, em Paris, está fazendo um road movie no Brasil da Copa do Mundo.
Daniel Cohn-Bendit já entrevistou Afonsinho dentro de sua Kombi/estúdio pelas estradas fluminenses, Vladimir, de São Sebastião a São Paulo, Raí, por São Paulo afora e agora está em Brasília, onde conversamos na noite de ontem percorrendo os arredores da Capital Federal.
A Kombi é chamada de Sócrates e é grafitada com imagens do Doutor.
Foi inusitado estar com ele, um mito para minha geração, diante do Palácio do Planalto iluminado pelas cores do Brasil em homenagem à Copa do Mundo.
Copa que Bendit quer documentar pelas beiradas, ele que pergunta sem parar, mas responde que se diz atraído pela "mistura que há no Brasil, onde nada é morno, raro poço de contradições".
O documentário de Dani, o Vermelho, certamente será um dos bons legados desta Copa verde e amarela.
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