Alemanha implacável e Portugal em seu lugar
A Alemanha nem precisou de Schweinsteiger para passar por cima de Portugal.
Portugal do solitário, e genial, Cristiano Ronaldo e do auto-referente, e temperamental, Pepe, expulso de campo quando já estava 2 a 0, por dar uma cabeçada em Müller, ainda no primeiro tempo que acabou 3 a 0.
Então, a Alemanha teve pena e descansou, até porque jogar no começo da tarde em Salvador só pode ser ideia de cartola que jamais jogou futebol.
Thomas Müller, não confundir com outro artilheiro germânico, Gerd Muller, ainda fez o quarto gol alemão, o terceiro dele na Fonte Nova.
Os baianos estão com tudo, aliás, porque viram seis gols entre Holanda e Espanha e mais quatro dos alemães.
E Portugal tratou de evitar mais gols, porque fazê-los era mesmo uma impossibilidade.
Para piorar, o lateral Fábio Coentrão sofreu um problema muscular e, se duvidar, deu adeus à Copa.
O zagueiro Hummels, autor do segundo gol, também se machucou, aparentemente com gravidade, e saiu com dor no joelho.
A Alemanha é candidatíssima ao tetracampeonato.
O que também não é nenhuma novidade.
Já Portugal segue sendo uma força intermediária.
São 41 gols em 12 jogos, excelentes 3,4 por partida.
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