O sétimo empate
Por ROBERTO VIEIRA
Era uma vez uma equipe que não perdia de ninguém.
Mas também não ganhava.
Como se um sapo de Arubinha estivesse enterrado pelas cercanias do
estádio.
Estádio que viu até tragédia e morte.
Tudo começou no 1×1 com o ABC.
Em casa.
Mas resultado devido ao reinado do estadual.
O empate com a Lusa no Canindé foi comemorado feito vitória.
O 1×1 diante do Paraná foi justificado pelo dilúvio.
Embora as cenas lamentáveis após o jogo tirassem o mando de campo.
O técnico Sérgio Guedes gostou da dinâmica?
0x0 com a Luverdense.
Luverdense que virou Real Madrid nas explicações táticas.
Terra do Padim Ciço.
O empate de 1×1 começou a incomodar.
O que seria ponto precioso virou piada dos adversários.
Um cronista local tascou que o time estava com 'empatite'.
Veio o 1×1 com o Oeste.
Alguém fez as contas.
Empatando todas o time cai para a Série C.
Invicto.
Pânico.
E nos Aflitos de portões fechados.
O sétimo empate.
Desta vez contra o América-MG.
Sétimo empate que é novo recorde de empates consecutivos na Série B.
Suspense.
Sétimo selo.
Tudo pode melhorar se o Santa Cruz vence fora de casa ao Boa
Esporte.
Ou piorar de vez com uma derrota.
E pra quem duvida do sapo.
Ainda houve um empate de 1×1 pela Copa do Brasil.
Contra o Botafogo-PB.
O Santa Cruz que acaba de ressuscitar o Zagalo do início dos anos 70.
Pena que no século XXI.
Vitória vale três pontos…
Em tempo.
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