Copa do Mundo também é Cultura
Copas do Mundo: Comunicação e Identidade Cultural no País do Futebol", será lançado pela Editora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (EdUERJ), no dia 19 de maio, às 19h, no Shopping Leblon, no Rio de Janeiro (RJ).
O livro investiga qualidades supostamente intrínsecas do Brasil, que são analisadas junto aos momentos em que a Seleção Brasileira consolidou-se como paixão comum de todas as classes sociais.
Esse olhar crítico é a proposta da publicação, organizada pelos professores Ronaldo Helal e Alvaro do Cabo.
O lançamento da EdUERJ reúne 15 pesquisadores que apresentam ensaios sobre nove Copas do Mundo e uma Copa das Confederações.
Os eventos foram selecionados, principalmente, pelo critério da dimensão simbólica de seus resultados na imprensa e na sociedade brasileira.
Ao analisar diferentes tempos do futebol na Seleção Brasileira, o livro também trata do legado de cronistas como João Saldanha, Armando Nogueira, Nelson Rodrigues e ainda Gilberto Freyre.
Este último, com a crônica "Foot-ball mulato", publicada dois dias antes da final da Copa de 1938. Tornando-se o primeiro intelectual a relacionar o estilo de jogar da Seleção Brasileira aos traços culturais nacionais.
"Copas do Mundo: comunicação e identidade cultural no país do futebol" desperta uma viagem no tempo e uma reflexão sobre nossa memória. Recomendado para os estudiosos de comunicação, sociologia ou história. E para todos que desejam entender o futebol além das quatro linhas.
Sumário
1. Copas do Mundo: o que elas nos ensinam sobre o Brasil. Ronaldo Helal e Alvaro do Cabo.
2. Copas do Mundo e identidade nacional: um panorama teórico. Alvaro do Cabo e Ronaldo Helal.
3. 1938: o nascimento mítico do futebol-arte brasileiro. Hugo Lovisolo e Camila Pereira.
4. Vitória épica e tragédia nacional em 1950: um contraponto entre o Diário Carioca e veículos da imprensa uruguaia. Alvaro do cabo e Ronaldo Helal.
5. Do complexo de vira-latas à "nossa" Taça do Mundo. José Carlos Marques.
6. Copa de 1962 – A consolidação da Pátria de chuteiras Márcio Guerra e Filipe Mostaro.
7. 1970– Pra frente Brasil – Preparo da caserna, Coração de chumbo e mente brilhante. Antonio Jorge G. Soares e Marco Santoro Salvador.
8. 1982: Lágrimas de uma geração de ouro. Leda Costa.
9. Copa de 1994: os múltiplos discursos autorizados sobre a seleção campeã menos amada da história. Fausto Amaro.
10. 1998: o colapso da arrogância nacional. Édison Gastaldo.
11. 2002: Da família Scolari ao topo do mundo – A contradição entre o local e o global no futebol contemporâneo. Francisco Brinati e João Paulo Vieira Teixeira.
12. Salve a Seleção! Mídia, identidade nacional e Copa das Confederações 2013. Ronaldo Helal, Alvaro do Cabo e Carmel
Sobre o Autor
Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/