Libertadores de lata
Ontem eu vi o pobre Nacional paraguaio eliminar o favorito, e melhor campanha da fase de grupos, argentino Velez Sarsfield.
Um joguinho.
Acabo de ver o esforçado argentino Arsenal despachar o favorito chileno Unión Espanhola.
Outro joguinho.
Arsenal e Nacional farão um dos embates das quartas.
Ambos os jogos fora das casas dos classificados, somando-se ao boliviano Bolivar e ao argentino Lanús, que também se enfrentarão.
Além deles, o Defensor do Uruguai está classificado, esperando o Galo ou o Nacional colombiano.
Triste retrato da Libertadores de pouquíssimo futebol de qualidade.
Vi agora há pouco, na Fox, uma reportagem mostrando o vestiário que o Cruzeiro usará no "estádio" do Cerro Porteño, uma pocilga.
Consta que o gramado é um pasto, segundo ouvi um dirigente cruzeirense declarar à ESPN Brasil.
Os times estrangeiros vêm e jogam no Maracanã, no Mineirão, no campo do Grêmio, no renovado Independência etc.
Bons gramados, instalações adequadas.
Já passou da hora de os times brasileiros exigirem mudanças ou virarem as costas para o torneio.
O Corinthians, que fez o diagnóstico correto em 2012, ao vencê-la, poderia ter dado o exemplo, mas faltou coragem.
Até quando?
Até sempre!
Porque nem os nossos moribundos estaduais eles conseguem mudar.
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Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/