A FIFA já se prepara para pagar o que falta em Itaquera
Nos bastidores da Fifa já se articula o pagamento dos 50 a 60 milhões de reais necessários para as obras temporárias no estádio que abrirá a Copa do Mundo, o do Corinthians, em Itaquera.
Convencida de que o clube não terá como arcar mesmo diante da palavra de Andrés Sanches, ouvida como apenas para se livrar de Jêróme Valcke, a Fifa, certa de que está diante de um ponto de não retorno, sabe que o evento é seu e que terá de se movimentar.
A caça às bruxas é dramática.
Debilitado fisicamente e obeso, fruto de intenso stress, o chefe do COL, Ricardo Trade, agora acusa o super consultor da Fifa, o americano Jim Brown, contratado a peso de ouro ainda por Ricardo Teixeira, de ser o responsável pelo descalabro, rompendo uma relação que era de parceria.
A Fifa já nem mais faz questão de esconder que está sendo vítima da facada final, ou seja, ou abre os bolsos ou se expõe a um retumbante fracasso em seu maior evento.
Como lidará com isso depois, aí incluídos os compromissos não cumpridos nas áreas de energia e telecomunicações, serão outros 500, provavelmente nos tribunais.
O mínimo que se pode dizer é que não foi por falta de avisos.
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