Fácil, extremamente fácil no Soccer City: 5 a 0
A Seleçã Brasileira não deu a menor chance para a da África do Sul.
Com 10 minutos de absoluto domínio, Hulk fez um senhor lançamento para oscar abrir o placar com preciosa cavadinha.
A Seleção fez o jogo ficar tão fácil que nem deu para avaliar com rigor as atuações de Rafinha e Fernandinho, que foram bem.
No fim do primeiro tempo, depois de desperdiçar duas chances claras de gol, a Seleção fez 2 a 0, com Neymar, em passe de Paulinho.
No segundo tempo, com pouco mais de 20 segundos, Rafinha achou Fred bem colocado, e o centroavante deu com açúcar para Neymar fazer mais um, por cobertura.
O Soccer City, que quando o jogo começou estava mais vazio que cheio, nestas alturas já estava mais cheio que vazio, e via uma tranquila exibição brasileira na quinta vitória nacional sobre os africanos do sul no quinto confronto entre eles, a primeira por mais de um gol de diferença.
Daniel Alves entrou pela esquerda no lugar de Marcelo e perdeu o quarto gol, que poderia ter dado a Jô.
Os anfitriões da última Copa recebiam os anfitriões da próxima com grande amabilidade e ofereceram um lindo quarto gol a Fernandinho, da intermediária, indefensável, só para deixar Felipão com um bom problema…
Para fechar a exibição, Daniel Alves pôs na cabeça de Jô que deu para Neymar fazer 5 a 0.
Foi fácil, ainda mais que os 3 a 0 impostos à Espanha na final da Copa das Confederações.
Espanha que, em novembro passado, no mesmo Soccer City, perdeu para a África do Sul por 1 a 0.
E o que querem dizer tais comparações?
Nada, absolutamente nada.
São só constatações, sem segundas intenções.
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