Desta vez Honduras foi mole
Honduras, como você cansou de ouvir nestes dias, protagonizou uma das maiores surpresas e, por consequência, um dos maiores vexames da história da Seleção Brasileira, em 2001, na Copa América, ao vencê-la, sob o comando de Felipão, por 2 a 0.
Então, no CBN EC, este que vos escreve disse que se o Brasil não ganhasse trocaria de profissão, viraria cozinheiro.
No dia seguinte, Victor Ernesto Birrrner, levou para o estúdio um chapéu de mestre cuca e me deu de presente.
No ano seguinte, como você também está cansado de saber, Felipão comandou o pentacampeonato mundial brasileiro na Copa da Ásia.
Hoje os comandados do treinador Brasileirão dos cavalares hondurenhos sem nenhuma dificuldade, com gol de Bernard no primeiro tempo e de Dante, Maicon, William, Hulk no segundo.
Contou?
Deixa que eu conto: 5 a 0!
Como diriam os mestres cucas, um chocolate brasileiro para adoçar as tortillas hondurenhas.
Que nenhum supersticioso apareça para dizer que a vitória é mau presságio.
Porque embora Honduras tenha dado mole e não possa ser considerada um teste à altura do time amarelo, mais uma vez a Seleção mostrou que joga cada jogo com extrema seriedade, e que mesmo quando só tem a perder diante da violência dos adversários, não tira a perna, não se intimida e vence como fez em Miami, com mais de 71 mil pagantes.
Paulinho jogou tão bem no primeiro tempo que deixou os corintianos, os cozinheiros inclusive…,com muita saudade.
No segundo, em ritmo de baile, nem precisou.
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Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/