Noite rubro-negra na Copa do Brasil
O jogo corria morno no Serra Dourada (35.512 pagantes / 37.555 presentes) até que André Santos e Paulinho tabelaram pela esquerda e Paulinho deu dois dribles na área para se livrar da zaga e fulminar o goleiro.
O Flamengo estava na frente e o Goiás no prejuízo, aos 25.
Mas o Esmeraldino foi atrás do lucro e, depois de duas chances nos pés de Roni e Sasha, Thiago Mendes roubou uma bola que Elias não podia perder na intermediária e, em rápida troca de passes, Vitor empatou, aos 38. Era justo.
Mas quem quer saber de justiça se não há interferência do apitador.
Pois eis que três minutos depois, Chicão, em cobrança de falta, voltou a marcar em Goiânia, como fizera na estreia com a camisa rubro-negra.
Hugo ainda pôde empatar no fim do primeiro tempo, mas cabeceou para fora.
O segundo tempo foi o que se esperava.
O rubro-negro atrás em busca de um contra-ataque definidor e o Esmeraldino na pressão.
O experiente Rodrigo, que levara o drible de Paulinho no gol, teve boa chance, mas desperdiçou o que seria o empate.
Walter fazia falta, muuuuuita falta.
O Goiás reclama de um pênalti no fim do jogo, um puxão na camisa de Welinton Júnior que, de fato, aconteceu.
O Goiás tirou tinta da trave pelo menos três vezes, mas terá de buscar a virada no Maracanã. E com 2 a 0.
Na Vila Capanema, tomada (15.167 pagantes), só deu Furacão que até demorou para fazer 1 a 0, com Dellatorre, aos 36, de cabeça, em cruzamento de Ederson.
O rubro-negro criara três chances de gol mesmo ainda sem Marcelo e o Grêmio, seus seus atacantes titulares, nenhuma.
Mesmo depois de abriu o placar, as novas possibilidades foram todas paranaenses.
Só no segundo tempo os gaúchos foram mais agressivos, embora os donos da casa seguissem mais perigosos.
No derradeiro minuto, de cabeça, por muito pouco Riveros não empatou.
O Furacão vai ao campo do Grêmio em vantagem.
Sobre o Autor
Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/