Bai, bai, Lucas e Pato
Tanto Lucas quanto Pato, reservas no PSG e no Corinthians, parecem ter se despedido também da Seleção Brasileira e, portanto, da Copa do Mundo de 2014.
Quem sabe em 2018, na Rússia, principalmente para o ex-são-paulino, porque o corintiano já era para ter deixado de perambular pelos gramados do mundo sem entender exatamente o que está fazendo.
Felipão deve ter se sentido como Tite durante o primeiro tempo contra a Zâmbia, em Pequim.
Porque para a Seleção sem um armador de ofício, como Oscar, e com dois atacantes inúteis, como Lucas e Pato, o 0 a 0 é o máximo.
Bastou o segundo tempo começar com as entradas de Oscar no lugar de Ramires e de Jô e Hulk nos de Pato e Lucas para o gol sair, com Oscar, e as jogadas de ataque fluírem.
O ex-meio campista colorado fez 1 a 0 aos 14, de fora da área, num belo chute que ainda desviou no pé de um zagueiro e, seis minutos depois, Neymar pôs a bola na cabeça de Dedé para fazer 2 a 0.
Diego Costa, o artilheiro do Campeonato Espanhol deve ser o centroavante a ocupar o lugar de Pato e Bernard, que em 10 minutos fez mais que Lucas em 45, ocupará o lugar do jogador do PSG definitivamente.
O time africano foi o coadjuvante que se esperava e o time brasileiro, mais acordado que contra a Coreia do Sul, ganhou ao natural, com boas atuações de Maxwell e Lucas Leiva.
Na verdade, 2 a 0 foi pouco. Poderia ter sido de quatro, sem exagero.
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