A coragem de Paulo André
No começo deste ano, logo depois de ter se sagrado campeão mundial de clubes, ao ser perguntado se ainda queria alguma coisa a mais em sua carreira, o zagueiro Paulo André disse que se esforçaria para chegar à Seleção Brasileira.
Por maior que seja a concorrência, e por melhor que ele esteja jogando, Paulo André sepultou hoje qualquer possibilidade de vestir a camisa da CBF.
Porque peitou o cartola que preside a entidade como jamais havia acontecido na história de nosso futebol.
Repita-se: jamais, nem Afonsinho, nem Sócrates, nem ninguém, olho no olho, confrontou o presidente da CBF como fez Paulo André em São Paulo com José Maria Marin — e está na primeira página do UOL. (Leia AQUI).
Para um jogador em atividade foi de uma coragem que merece todos os elogios.
E vale mais para o nosso futebol do que jogar na Seleção.
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Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/