Maracanã, lá vamos nós!
No primeiro tempo deu tudo errado para dar tudo certo.
Vi mal o jogo, entre um exame de sangue e uma radiografia de torax, procedimentos de praxe entre médicos competentes e prudentes.
Mas o jovem time brasileiro sofreu com a força e experiência dos uruguaios campeões da América.
Até que David Luiz fez um pênalti tolo em Diego Lugano para Diego Forlán cobrar e Júlio César defender com a adiantadinha também de praxe.
No fim, Paulinho fez um lançamento de Gérson para Neymar pela esquerda, ele tirou do goleiro e Fred apareceu como sempre para fazer o gol importante.
Justo não era, mas era bom.
Só que a justiça não demorou a aparecer no começo do segundo tempo, quando Cavani se aproveitou de três vacilos seguidos da defesa brasileira e empatou.
O jogo seguiu mais equilibrado do que no primeiro tempo e, para delírio do Mineirão, Felipão pôs o menino do Galo, Bernard, no lugar de Hulk.
Em seguida, Oscar saiu e Hernanes entrou, tentativa de mandar no meio de campo enquanto Cavani tomava conta do clássico.
Os uruguaios não davam sossego, mas o Brasil jogava melhor na metade da etapa final.
O 2 a 1, o placar de 1950, resolveria tudo.
E Paulinho, de cabeça, escorando na segunda trave, fez o 2 a 1, aos 40, em escanteio batido por Neymar.
Que saiu para entrada de Dante.
Claro, os minutos finais seriam e foram dramáticos com Muslera, o goleiro oriental na área brasileira.
Mas o Brasil está na final.
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