Joana "Festeira" Havelange
Joana Teixeira Havelange, 36 anos, que entre salários e bônus ganha mais de 100 mil reais mensais como segunda executiva do COL, tirou alguns dias, agora em meados de abril, para curtir o Coachella Valley Music and Arts Festival, na Califórnia.
Trata-se, como se diz, do Festival de Woodstock do século 21.
Nada contra que ela, e mais duas funcionárias do COL, Anna Silveira, Gerente Geral de Eventos, e Keli Kanashiro, Gerente Geral Administrativa, se ausentem juntas, mesmo que às vésperas de um teste no Mineirão, como o da última quarta-feira.
Afinal, o ex-goleiro Baka está aí para isso mesmo, para segurar todas como principal executivo do órgão.
Ocorre que o COL vem repassando para as 12 sedes da Copa do Mundo obrigações que eram dele e que superam os 50 milhões de reais.
O fornecimento de energia temporária, por exemplo, é um desses casos, assim como o cabeamento nos estádios para os centros de imprensa e os mais de 3.000 monitores de TV, tudo originalmente previsto como custo Fifa/COL.
Mas que acabou repassado para as cidades arcarem, isto é, para você, eu, nós, pagarmos, se já não bastasse estarmos pagando pelos estádios públicos e privados.
E é aí que também as baladas da filha de Ricardo Teixeira, e neta de João Havelange, cujo currículo não a habilita para tamanha função, passam a ser de interesse público.
Ela é quem está de língua de fora à direita na primeira foto, batendo palmas na segunda e presente também na terceira, única loira, de óculos escuro.
Joana festeira, sempre sorridente, feliz da vida dela, como se risse da sua, da minha, das nossas caras.
Sobre o Autor
Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/