Triunfo sofredor
O Corinthians jogou certo, quase muito bem, durante os primeiros 30 minutos.
Até Douglas, de três dedos, enfiar a bola preciosa que valeu o 1 a 0 para Guerrero.
Gol que botou o time na final do Mundial de clubes pela segunda vez em 12 anos.
O time deu espaço para o Al Ahly que dominou o segundo tempo e teve pelo menos duas chances: uma, pela direita, que Cássio evitou cobrindo o ângulo;
e outra, de fora da área, ambas depois que o bom e veterano Aboutrika entrou em campo.
Os brasileiros foram incapazes de reter a posse de bola, uma de suas marcas registradas e nem quando Emerson, Douglas e Guerrero saíram para as entradas de Romarinho, Jorge Henrique e Guilherme, conseguiram roubar bolas nas saídas do time egípcio.
Que não se asssustou com a impressionante presença da Fiel, algo jamais visto nos Mundiais da Fifa, com exceção do primeiro, em São Paulo e no Rio de Janeiro.
O Corinthians venceu ao seu velho estilo, com sofrimento, exagerado e desnecessário.
Será impossível ser bicampeão se não melhorar muito, seja contra o favorito Chelsea, seja contra o Monterrey.
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