Uma História Gloriosa de uma Estrela Solitária
Por RAFAEL CASÉ
Tempos atrás seu blog deu uma nota quando eu estava procurando a família do jogador de basquete do Botafogo que morreu em quadra e gerou a fusão do Botafogo FC com o Clube de Regatas Botafogo.
Encontrei a famíla, graças a um leitor seu chamado Tiago Aquino.
E o melhor, os familiares ainda tinham muitas fotos e a camisa que o Armando Albano usou no jogo fatal.
No dia 5, quarta-feira agora, quando lanço o livro "Como esta estrela veio parar no meu peito", na loja oficial do clube, ao lado da sede, a camisa será entregue oficialmente ao Botafogo para que faça parte da sala de troféus.
Descobri, também, que Albano integrou a primeira seleção olímpica do Brasil, nos Jogos de Berlim, em 36.
Eis a foto da camisa.
Em "Como esta estrela veio parar no meu peito – Os 70 anos da fusão do Botafogo", o jornalista alvinegro Rafael Casé revive um dos episódios mais bonitos e dramáticos da história do futebol brasileiro.
Foi há 70 anos quando houve a fusão do Botafogo Futebol Clube com o Botafogo de Regatas.
Num jogo de basquete entre os dois clubes (que tinham sedes e estatutos diferentes) ocorreu uma grande tragédia.
Em plena quadra, morria, vítima de um mal súbito, um jogador do Botafogo Futebol, Armando Albano, craque também da seleção brasileira.
Foi uma comoção tão grande que, a partir dali, os dois Botafogos viraram um só, dando origem ao escudo da Estrela Solitária.
Para contar essa história, Rafael Casé foi fundo.
Além de uma pesquisa minuciosa que reproduz toda a trajetória esportiva do Rio de Janeiro desde o fim do século XIX, o autor encontrou em São Paulo o filho de Armando Albano, do qual, além de conseguir uma bela entrevista, recebeu de presente a camisa que o atleta alvinegro usava quando morreu.
Trata-se de uma história comovente que reafirmará o orgulho de ser botafoguense.
O livro é ilustrado com fotos raras e o prefácio é do jornalista Arthur Dapieve.
Sobre o Autor
Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/