Muita Kakálma nesta hora!
Kaká voltou em grande estilo.
Deu passe para Oscar fazer 2 a 0 no fragílimo Iraque e quase marcou um golaço, parando no goleiro depois de dar uma caneta no zagueiro.
Oscar já tinha feito também o 1 a 0, em passe de Neymar.
Kaká, ainda no primeiro tempo, deu uma cabeçada fulminante para o goleiro fazer defesa ainda melhor e, no começo do segundo, pela esquerda, fez belo gol, ao seu velho estilo, com direito a pedalar e chutar com o pé canhoto.
Sim, sim, era o Iraque e num estadinho para pouco mais de 20 mil torcedores, sem lotar, prova do quanto a Seleção Brasileira está banalizada e por baixo, em 14o. lugar, afinal, no ranking Fifa.
O Iraque?
Bem, o Iraque de Zico (pobre rico Zico) está no 80o. lugar…
Mas Kaká, mesmo se a atuação fosse num treino – e o time A contra o B do Brasil dá jogo melhor — é sim a boa notícia, a nota que dá esperança para 2014.
Já imaginou Kaká bem, Ronaldinho afim, Ganso recuperado, 100%, com Neymar e Oscar?
Faz um timaço.
Melhor que isso só Noor Sabri.
Quem?
O goleiraço do Iraque, que evitou que fosse 12 a 0.
Não evitou o quarto gol, de Hulk, aos 10 minutos da etapa final, mas aí não seria, apenas, um goleiro, mas um santo milagreiro.
E santa, em Malmoe, na Suécia, só a volta de Kaká.
Ao faltarem 20 minutos, Kaká deu lugar para Lucas.
Sem pressa, calmamente, está de volta o jogador número 1 do mundo em 2007.
Não faz mal que José Mourinho o esnobe, desde que Mano Menezes o explore.
Aos 30 de jogo, Neymar fez 5 a 0, com maestria, de curva, pela esquerda.
Aos 35 foi a vez de Lucas: 6 a 0.
Valeu por Kaká.
E só.
Só?
Não, não é pouco.
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