Jogo jogado e Brasil honrado
Espanha e Brasil jogaram o jogo, segundo a segundo, cesta a cesta, rebote a rebote.
Os irmãos Gasol, sempre mais Pau que Marc, exageraram.
Juntos fizeram mais da metade dos pontos do time espanhol.
Ao fim do terceiro quarto, 66 a 57, os Gasol tinham anotado 38 pontos, 21 de Pau.
No último quarto marcaram apenas sete…
Mas o bravo time brasileiro foi para cima e sempre soube se aproveitar quando os irmãos estavam descansando.
Embora invariavelmente atrás, entre sete e nove pontos, ao faltarem quatro minutos e 15, os brasileiros passaram à frente, em 75 a 73.
Os hermanos G voltaram imediatamente ao jogo.
Os brasileiros faziam Um belo jogo, em nome do basquete, honrando a memória de James Naismith, seu inventor.
E faltando menos de dois minutos, o Brasil vencia por 82 a 76.
Sem Nenê, machucado e poupado, sem marmelada.
Faltando 58 segundos, 84 a 77.
E fez com a Espanha o que Magnano queria que fizesse com a Rússia: foi na segurança no fim e ganhou de 88 a 82.
Verdade que a Espanha folgou no último quarto, ao permanecer marcando por zona mesmo perdendo por sete pontos, fato que os jogadores brasileiros estranharam, embora tenham sido unânimes em dizer que é problema deles.
O Brasil não poderia voltar a uma Olimpíada entregando jogo.
Nesta quarta, o rival nas quartas deve ser a Argentina.
Sobre o Autor
Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/