Fantastic game!
O começo do jogo entre Brasil e Rússia assustou de novo, porque foram precisos dois minutos e trinta para sair a primeira cesta, de três, é verdade, de Alex.
Mas depois teve jogo.
Muito jogo, com os russos à frente, mas com os brasileiros não permitindo grande vantagem, a não ser, exatamente no fim do primeiro tempo, que acabou com oito pontos de vantagem para eles, 40 a 32.
Com os brasileiros em regime de perseguição permanente, a diferença foi caindo, e com Larry Taylor, o nosso brazilian boy, jogando muito, ao faltarem menos de quatro minutos, passamos adiante em 66 a 65.
E abrimos cinco pontos rapidamente, com Taylor e Leandrinho.
Foi a vez de os russos correrem atrás, mas, aí, o time brasileiro já jogava como dele se esperava, um basquete de gente grande, apesar de Larry ter errado dois lances livres na pior hora.
E ao faltarem 26 segundos, os russos empataram com um chute de três.
Rubén Magnano pediu tempo, Marcelinho Huertas segurou a bola durante 16 segundos e partiu para cima para marcar 74 a 72 quando faltavam seis segundos.
Os russos pediram tempo.
Quando voltavam, Magnano pediu tempo.
O jogo estava sensacional, fantástico, e qualquer um poderia vencer.
Pois quis o deus das cestas que fossem os russos, com uma cesta de três pontos sensacional.
Isto é basquete.
De verdade.
E ganha-se ou perde-se.
Sobre o Autor
Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/