Brasil faz três nos coreanos que empataram com os mexicanos
Ainda não foi a exibição que se quer do futebol brasileiro.
Mas mais uma vez os meninos de Mano venceram e estão na disputa pelo ouro olímpico, coisa que acontece pela terceira vez na vida do time brasileiro, tomara que, agora, com final feliz neste sábado, no santuário de Wembley, contra o também invicto, mas não 100% time do México.
Que há muito, diga-se, perdeu o respeito reverencial que sempre dedicou à Seleção Brasileira e que muito se orgulha de ter como seu maior título uma conquista de Copa das Confederações, em 1999, exatamente contra o Brasil.
O primeiro gol brasileiro saiu de um contra-ataque e um belo passe de Oscar para o vascaíno Rômulo fulminar o fraco goleiro coreano, mais alto jogador da Olimpíada com 1m92.
Mais uma vez a arbitragem foi generosa com o Brasil, ao não marcar um pênalti de Juan em Ji no primeiro tempo e outro de Sandro no mesmo camisa 9, no começo do segundo.
Joseph Blatter e José Maria Marin, lado a lado, a tudo viam em Old Trafford, lado a lado.
E devem ter ficado felizes ao ver uma trama entre Marcelo e Neymar, pela esquerda, aos 10, terminar em mais um gol de Leandro Damião: 2 a 0.
Mais ainda quando o artilheiro colorado liquidou o jogo, aos 18, ao seu modo, empurrando a bola pra dentro do gol do jeito que der: 3 a 0.
Dá para reclamar?
Sempre dá, é claro,
Mas rindo mesmo está o técnico Mano Menezes.
E com razão.
Afinal, a final contra os entrosados mexicanos será, também, contra um time que não saiu do 0 a 0 contra os mesmos coreanos do sul na primeira fase da Olimpíada.
E o time dele enfiou três, sem tomar nenhum.
A arbitragem?
Questão de interpretação, dirá.
Ele que ainda pôs Hulk no lugar de Marcelo aos 30, depois de ter surpreendido com a escalação de Alex Sandro na vaga do atacante, claramente preocupado em não perder o meio de campo, sem grande resultado, diga-se.
Pato entrou no lugar de Damião e Bruno Uvini no de Juan.
Ouro à vista em Londres.
Mas a tarde foi mesmo das meninas do vôlei.
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