Mengo empata e o Corinthians...bem, o Corinthians...também!

Sina é sina.

O Flamengo, campeão da Libertadores de 1981, levou o maior sufoco do Lanús no primeiro tempo.

Não tomou uns três gols graças ao goleiro Felipe e ao seu travessão.

E no derradeiro minuto, em sua única jogada, numa furada bizarra da zaga argentina, a bola sobrou para Léo Moura botá-lo na frente.

Já o Corinthians, em busca de sua primeira taça,  dominou o Deportivo Táchira com a maior tranquilidade.

Tão tranquilo que, tranquilamente, numa cobrança de lateral para dentro da área, aos 20 minutos, Chicão espanou a bola que bateu no peito de Herrera e, mais tranquilamente ainda, entrou no gol corintiano.

Aí o campeão brasileiro já não foi tão seguro e o jogo ficou equilibrado num estádio de ótimo gramado e 2/3 da lotação, sem  pressão exagerada.

Como com 12 minutos do segundo tempo o Corinthians não conseguiu absolutamente nada, Tite tirou Emerson e Liédson e pôs Alex e Élton.

E, aos 17, os brasileiros tiveram a sorte de o bandeirinha marcar um impedimento dificílimo para evitar o segundo gol venezuelano em contra-ataque.

Só aí o Corinthians conseguiu fazer ao menos um jogada perigosa, com o goleiro evitando o que seria o empate de Leandro Castán.

Do mesmo modo que em La Paz, um time amarelo e preto de fala espanhola ganhava de um time brasileiro todo de branco…

E William entrou no lugar de Jorge Henrique, nem sombra do jogador que enfrentou o São Paulo.

Em bom português, o Corinthians fez uma estreia que não honra um campeão brasileiro, mas, no último minuto, aos 48, com Ralf, em cobrança de falta cruzada por Alex, conseguiu o empate, que era mesmo o mais justo.

Enquanto isso, em Lanús, o Flamengo seguia dominado, apesar de seus três volantes (ou por isso mesmo!) mas corria menos perigo.

Jogava, como se diz, pelo resultado e dane-se o espetáculo, uma burrice que virou regra no Brasil.

Joel Santana, aos 28, tirou Airton e pôs Bottinelli.

Meio minuto depois, Carranza fez meia justiça e empatou.

E não demorou muito para Botttinelli azular uma bola a feitio para marcar o segundo gol.

Pelo sim, pelo não, dos seis brasileiros na Libertadores, terminada a primeira rodada para todos, só Flu e Inter venceram e lideram

Dois empataram e dois perderam.

É pouco.