O Barça é sádico
Pobre Al-Sadd.
Fez tudo que era de sua alçada.
Mas serviu pouco, adiantou nada.
Levou foi uma gostosa, facílima goleada.
Com uma tristeza: Villa de perna fraturada.
De resto foi assim, ao natural, como coisa ensaiada.
Bola com o Barça, mais de 70% do tempo, quase nunca tomada.
Ao contrário, quando com o time do Qatar, era toda hora recuperada.
No primeiro tempo, 2 a 0, os dois gols de Adriano, para festa da brasileirada.
Verdade que em duas falhas do goleiro, dois erros da defesa, chegada à bobeada.
No segundo, mais evoluções, ritmo de treino, sem desgaste, descansando, arte treinada.
Gols do malinês Keita, outro brasileiro de Maxwell, porque afinal é assim, dois vira e quatro acaba.
No estádio de Yokohama, mais de 66 mil torcedores, uma festa, no frio, para alegria da japonesada.
E o time árabe, todo de branco, como o Santos, só viu o misto catalão jogar e saiu com a camisa imaculada.
Sobre o Autor
Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/