São Paulo, a escolha óbvia
Neves condecora Teixeira com a medalha da Inconfidência
Prevaleceu o óbvio desde que o Brasil foi escolhido para sediar a Copa do Mundo de 2014 e a abertura será mesmo em São Paulo, mais poderosa cidade do país.
A escolha da Fifa naõ foi a escolha do presidente da CBF, segundo informou o próprio presidente de honra da Fifa, João Havelange.
Ricardo Teixeira queria, por capricho e amizade com Aécio Neves, que deseja ver como próximo presidente do Brasil, que fosse no Mineirão e, se impossível, no Rio de Janeiro.
Mas não fica de todo infeliz com a alegria do aliado Andrés Sanchez, o presidente corintiano que convenceu o governo estadual e a prefeitura, com ajuda de Lula, a pegar do meu, do seu, do nosso suado dinheirinho para erguer um estádio numa cidade que já tem o Morumbi.
Coisas nossas, enfim, muito nossas, e que engolimos quase sem chiar, ou, pelo menos, sem nos mobilizar para impedir.
Vai ver, nós merecemos.
Aliás, já imaginou se a Seleção Brasileira não chegar à final no Maracanã?
O futebol carioca sem seu estádio por três anos e sem a Seleção no Rio durante a Copa, com uma final, digamos, entre Argentina e Uruguai.
Não será uma beleza?
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