Corinthians com tudo e governo paulista sem palavra

Acabou ontem a décima rodada do Brasileirão, com apenas 23 gols porque tivemos, pela primeira vez, dois 0 a 0 numa mesma rodada, os dois ontem, entre Palmeiras e Flamengo, que segue invicto, e entre Figueirense e Grêmio.

Gols mesmo só do líder invicto Corinthians, melhor ataque do campeonato com 19 gols, melhor defesa com apenas quatro gols sofridos, nove vitórias em 10 jogos.

Um espanto.

Tão espantoso como ver paraguaios e venezuelanos fazerem oito gols em nove cobranças de pênalti para decidir quem enfrentará o Uruguai na final da Copa América.

E será o Paraguai, que não ganhou nenhum jogo até agora. Mas que sabe, ao menos, bater pênaltis.

Coisa que o Figueirense também não soube ontem contra o Grêmio e algo que a arbitragem não soube marcar para o Palmeiras no jogo contra o Flamengo.

Azar deles, sorte dos corintianos, agora sete pontos na frente do segundo colocado, o São Paulo.

O melhor público foi o de Palmeiras e Flamengo, com mais de 33 mil pagantes e o pior foi o de Atlético Goianiense e Avaí, nem três mil torcedores.

A média de público alcançou quase 12 mil pagantes por jogo.

E, para abrigar mais 20 mil torcedores no futuro campo do Corinthians, o governo paulista não cumprirá a palavra que empenhou quando garantiu que não poria um tostão de dinheiro público em estádio de futebol.

Porá simplesmente 70 milhões de reais.

Comentário para o Jornal da CBN desta quinta-feira, 21 de julho de 2011.