A fábula do governo paulista
O diretor da Odebrecht, Carlos Armando Paschoal, disse ao jornalista Carlos Alberto Sardenberg, na rádio CBN, que nos R$ 820 milhões orçados para o Fielzão não estão computados os reais necessários para os 20 mil lugares a mais exigidos pela Fifa para a abertura da Copa.
O Corinthians argumenta que este dinheiro, coisa de mais R$ 70 milhões segundo Paschoal (ouça aqui), virá do governo do Estado, o mesmo que, na palavra do governador Geraldo Alckmin, garantiu que não poria um centavo de dinheiro público em estádios.
Pois eis que seu secretário de Planejamento e Desenvolvimento, Emanoel Fernandes, membro também da Comissão paulista da Copa, acaba de confirmar (ouça aqui) para a repórter Marcela Guimarães, da CBN, que o governo de São Paulo, de fato, se responsabilizará pelo investimento e tergiversou: segundo ele, o dinheiro não irá para o estádio, mas para financiar a abertura da Copa, porque os 20 mil lugares adicionais serão desmontados depois da Copa.
Não é fabuloso?
Sobre o Autor
Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/