Sem Gre-Nal na Libertadores
No primeiro minuto, para explosão do Beira-Rio, Oscar fez belo gol e pôs o Inter na frente do Peñarol.
Era tudo que o torcedor colorado queria porque se o 0 a 0 já bastava, o 1 a 0 era o golpe que os uruguaios não contavam.
E o Inter esteve perto de marcar mais uma vez até que o Peñarol equilibrou as coisas, embora sem ameaçar e, no fim do primeiro o Inter esteve de novo a ponto de fazer 2 a 0 e matar o jogo.
Mas não matou.
E começou a morrer surpreendentemente com 15 segundos do segundo tempo, em outro belo gol, mas de Martinuccio.
O Beira-Rio gelou, pois o 1 a 1 provocava a a decisão na marca da cal.
Era ruim, mas sempre é possível ser pior, como ficou provado cinco minutos depois, quando Oliveira, de cabeça, aproveitou ótima jogada de Aguiar pela esquerda.
Pronto!
Nadica de Gre-Nal nas quartas de final, mas não pela ausência do Grêmio, porque o Inter caiu antes.
Só que faltavam mais de 40 minutos e tanto o Inter ameaçou o empate que não lhe servia, como o Peñarol ameaçou o terceiro gol que liquidaria de vez a fatura.
O Inter era o desespero em estado puro dos suicidas e o Peñarol era a frieza absoluta dos assassinos.
Teve bola na trave, defesa salvadora de Sosa, chuveirinho, chuveiro e chuveirão na área, só não teve mais gol, mesmo com cinco minutos de acréscimos.
Ser eliminado pelo Peñarol em qualquer campo do mundo do futebol não é desonra para ninguém, ainda mais agora quando, de novo, o futebol uruguaio está na vitrine, quarto colocado na Copa do Mundo de 2010.
Mas que ninguém esperava entre os colorados também é verdade.
Daí a enorme frustração com a primeira derrota sob o comando de Paulo Roberto Falcão.
Uma pena.
E Gre-Nal só mesmo para decidir o Gauchinho-2011.
Consola?
Mas nunca!
E já imaginou se o Grêmio faz milagre no Chile daqui a pouco?
Metade do Rio Grande terá de ir passar uns dias em Santa Catarina.
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