Este fabuloso Barcelona merecia ter o Rei Pelé

Reuters

O Manchester United lembrou-se de que Wembley fica na Inglaterra e que ele é um time inglês, mesmo que o estádio estivesse mais azul e vermelho que outra cor qualquer.

E pressionou o Barcelona no começo do jogo a ponto até de parecer que não veríamos aquele toque de bola que exaspera os adversários e. naturalmente, redunda em gol.

Pois redundou.

Aos 27 minutos, quando a posse de bola do time catalão já era aquela que faz dois anos ele impõe a todos os seus oponentes, Xavi deu com carinho para Pedro fazer 1 a 0.

Mas o mesmo Pedro, seis minutos depois, não foi capaz de receber um lateral cobrado por Abidal, a bola sobrou para Rooney que encontrou Giggs, ligeiramente impedido, e recebeu de volta para empatar.

Menos mal.

Teríamos mais jogo, o Barça teria que jogar mais futebol, Lionel Messi teria que abrir a sua caixa toda de maldades, como havia aberto parcialmente no primeiro tempo.

E desta vez foi de fora área, aos 53, com violência e veneno.

Acharia o MU um novo gol?

Tempo havia.

Tempo suficiente para, aos 69, Messi fazer mais uma diabrura pela direita, a bola acabar sobrando para David Villa fazer 3 a 1, como se tivesse a mão no pé.

E se Victor Valdés fosse um cone seria exatamente a mesma coisa.

O time tetracampeão europeu merecia sim ter o Rei Pelé ao lado de Lionel Messi.

Como o Rei Pelé, que jogou num Santos não menos fantástico, até mais, também merecia jogar neste Barcelona.

O futebol está em festa!