Peças ou cacos?
Fábio Koff sabe que o Clube dos 13 esfacelou-se.
Que não adianta se valer do poder formal quando a maioria não quer mais fazer parte dele.
Resta se manter fiel ao que o Cade decidiu e recomendar aos seus dissidentes que façam licitações para escolher seus parceiros, exatamente como o Clube dos 13 vinha fazendo.
Porque senão o Cade vai pegar.
Koff vai embora, por motivos morais, éticos e de saúde.
Diz que não aguentaria mais conviver com certas pessoas e que, por outro lado, não faz sentrido se virar agora contra quem era seu aliado até ontem.
Ele gostaria que fosse convocada uma assembleia geral e lembra que bastam quatro clubes para convocá-la.
Koff quer olhar nos olhos do ex-parceiros.
Ele procurou os bancos nos quais tem avais, avisou-os que cumprirá com todos os compromissos e que ficará à frente do Clube dos 13 exatamente pelo período em que tais compromissos ainda vigorarem, um longo caminho até março do ano que vem.
E promete abrir os envelopes da licitação no próximo dia 11.
Mas adoraria que a Record viesse a público para anunciar que sua oferta é de, digamos, 800 milhões de reais.
Coisa que o bispo não parece disposto a fazer.
Por outro lado, o Corinthians, que rompeu com o Clube dos 13, espera vender seus direitos por algo em torno de 70 mihões de reais.
E para a Globo, sim senhor.
Mas informa que vende para a Record por 80.
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