Grêmio na Libertadores, Flamengo na Sul-Americana. O Goiás mereceu mais
O primeiro baque veio quando o Independiente entrou no gramado de Avallenada.
Certos de que veriam o adversário de vermelho, como o rival Vila Nova, os esmeraldinos encontraram o time de azul.
E amarelaram diante de um estádio repleto.
Tomaram o 1 a 0 logo aos 19 minutos e ainda tiveram a fortuna do empate dois minutos depois, em cruzamento de Saci e cabeçada de Rafael Moura, para variar.
Mas entraram em pane ao tomar dois gols de Parra, um sem querer, aos 26, e outro pra lá de bizarro, aos 34, com o autor no chão.
No segundo tempo, ao menos, o Goiás voltou menos tímido e tratou de assustar os argentinos.
Rafael Moura, por exemplo, não fez o que seria um golaço, ao driblar dois gringos dentro da área.
Pena que chutou em cima do goleiro.
O Goiás esteve muito mais perto do gol que lhe daria o título do que o Independiente numa noite em que, acredite, Wellington Saci jogou uma barbaridade.
Aos 44, na cara do gol, o He-Man não foi feliz.
E veio, com o placar agregado de 3 a 3, a prorrogação.
Tudo porque, na decisão, diferentemente de todo o resto do torneio, o gol fora não é qualificado.
Com Avellaneda em estranhíssimo silêncio, porque o Goiás era melhor, começou a prorrogação.
Verdade que, nos últimos cinco minutos do primeiro tempo, o Independiente conseguiu equilibrar as coisas.
E veio o segundo tempo.
Logo no primeiro minuto Rafael Moura fez fabulosa jogada pela direita, cruzou e Rafael Tolói, com pouco ângulo, cabeceou na trave portenha.
O time brasileiro mandava em Avellaneda, como Arthur Neto queria e graças, também, ao preparo físico.
Aos 4, gol goiano, anulado pelo bandeirinha.
Já fazia tempo que o Goiás merecia seu gol, seu título, sua taça, porque fazia mais de uma hora que jogava melhor, apagando a má imagem do primeiro tempo de jogo.
Mas vieram os tiros da marca do pênalti.
Em regra, a pressão é maior para o time da casa.
Que saiu na frente: 1 a 0.
Tolói empatou. Friamente.
Parra fez 2 a 1.
Everton empatou. Friamente.
Eles fizeram 3 a 2.
Felipe bateu na trave.
Eles fizeram 4 a 2.
O Goiás não merecia perder.
Rafael Moura diminuiu.
Mas o Independiente matou o jogo: 5 a 3.
O Grêmio está na pré-Libertadores, desde já com ares de candidatíssimo ao título, justo prêmio ao trabalho de Renato Gaúcho.
E o Flamengo está na Copa Sul-Americana.
E, aí, há que se fazer justiça ao profexô.
Afinal, ele garantiu que o Galo não cairia e o Galo não caiu.
E disse que seu pojeto, no Flamengo, era a Sul-Americana.
Quem poderá dizer que não acertou?
Só quem gosta de perxeguição…
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