Em clima de paz
Ricardo Teixeira entendeu o recado de Lula e estará no Palácio dos Bandeirantes amanhã com discurso amável.
Dirá que não há perseguição ao São Paulo (embora acabe de dar condição de jogo aos contratados do Inter para enfrentar o tricolor na Libertadores) e que foi o clube que não cumpriu com o combinado em torno do Morumbi.
O governo de São Paulo não pedirá a abertura da Copa, explicará que Pirituba está fora de cogitação, insistirá no Morumbi e apresentará os projetos de reforma do Pacaembu (preferido pelo governador Alberto Goldman) e da Arena do Palmeiras.
O Pacaembu teria a vantagem de o governo poder garantir com investimentos seus enquanto a Arena alviverde ainda é cercada de interrogações sobre as garantias dos investidores.
Não deverá estar presente à reunião o presidente do Comitê Organizador Paulista, Caio Carvalho, que atraiu a ira do presidente da CBF, por dizer coisas diferentes a cada interlocutor, velho hábito de sobrevivente que só fala o que o outro quer ouvir.
Por exemplo, à Mônica Bergamo, da "Folha de S.Paulo", ele falou em maracutaia e lavagem de dinheiro em torno do projeto do Piritubão.
À Sonia Racy, de "O Estado de S.Paulo" ele disse que não disse.
Para quem não gosta de Teixeira, Carvalho é implacável nas críticas e fonte saborosa.
Mas foi capaz de, ao receber o cartola na inauguração do Museu do Futebol, no Pacaembu, dizer que parte daquilo era dele, do cartola.
Em ambientes neutros, como no Palácio dos Bandeirantes, Carvalho já disse que este blog é "uma ONG contra Teixeira".
Pois que venha para o clube…
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Colunas na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jucakfouri/











