Agora, falando sério
No dia 31 de maio, os repórteres do IG, Marcel Rizzo,Paulo Passos e Daniel Tozzi já revelavam como seria o logotipo da Copa do Mundo no Brasil.
Uma semana depois, o mesmo Marcel Rizzo com Gian Oddi, também do IG, revelavam que havia um certo desconforto no mundo publicitário com a falta de transparência da escolha, que teria recaído sobre uma grande agência que tem as contas das principais parceiras da CBF, como a Ambev, a Seara, a Vivo, o Banco Itaú.
E não deu outra.
A agência África, nenhum parentesco com a África do Sul, foi a vencedora.
Da comissão que escolheu o logotipo vitorioso participaram o arquiteto Oscar Niemayer, o escritor Paulo Coelho, a modelo Gisele Bundchen, o desenhista Hans Donner, a cantora Ivete Sangalo, além de Ricardo Teixeira e Jérôme Valcke, da Fifa.
O logo, numa visão ingênua, é mal educado, pois sugere que a Copa é do anfitrião, que ninguém tasca.
E numa visão maliciosa, você sabe, é óbvio, tantas mãos em torno da taça.
Não é à toa que tem gente dizendo que a bola da Copa no Brasil será a Jabaculê
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