Nem Celeste, nem França: frustração
Esperava-se de França e Uruguai mais futebol do que no jogo inaugural.
Mas não foi assim.
A França, para quem ninguém dava nada, e com razão, até surpreendeu pela altivez e confiança.
E o Uruguai claramente se assustou.
Tirante Forlan, que não se assusta com nada, o time uruguaio estava evidentemente intimidado durante todo o primeiro tempo.
Nem parecia um bicampeão mundial contra apenas um campeão.
Sim, é claro, você dirá que os títulos de 1930 e 1950 estão vencidos e que o de 1998 ainda está aí, bem vivo.
Vá lá.
No segundo tempo o panorama não mudou muito.
Estava claro que os uruguaios, menos Forlan, se contentavam com o empate e que os franceses, com Thierry Henry no banco, queriam ganhar.
Henry substituiu Anelka e Loco Abreu entrou no time celeste.
Lodeiro, do Uruguai, genial, jogou 14 minutos e foi expulso de campo, aos 36.
No último minuto, que ironia, Henry pediu mão na bola dentro da área uruguaia.
Mas o árbitro não deu e não deu para a França vencer: 0 a 0, num jogo nota 4, inferior ao da abertura da Copa.
Esperemos o que a Argentina, e a Inglaterra, mostrarão amanhã.
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