Holanda faz Brigit chorar convulsivamente
A beleza do uniforme holandês ficou diretamente proporcional à decepção do futebol apresentado pela equipe laranja no primeiro tempo.
E se a beleza das torcedores dinamarquesas não permite comparações, ao menos o time delas acabou por ser, nos contra-ataques, mais perigoso que o rival.
Os primeiros 45 minutos no Soccer City não deixarão lembranças.
Quem sabe no segundo.
Que começou de maneira amarga no reino da Dinamarca.
Com um gol contra nem bem havia começado.
Van Persie, apagado, cruzou, e Poulsen cabeceou nas costas de um companheiro: gol!
No sonho dinamarquês, a bela Brigit, que já estivera no México, em 1986, deixou escorrer uma lágrima furtiva de seu olho esquerdo e verde.
Como a Dinamarca não abandonava sua postura e não ameaçava a Holanda, o time holandês, comandado por Sneijder tratava de deixar o tempo passar e, ainda assim, era mais perigoso.
Mas Arjen Robben fazia falta, muita falta e Van Persie, irreconhecível, foi substituído aos 30.
Faltam só 10 minutos para o jogo acabar e Brigit está inconsolável, chora convulsivamente e não se sabe mais o que fazer para que pare de chorar.
E foi dos pés competentes de Sneijder que nasceu o segundo gol holandês, aos 39, em bola por ele enfiada que foi à trave mandada por Elia e no rebote Kuyt marcou o gol mais fácil da vida dele.
O que fazer com Brigit agora?
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