Espanha vai pegar Portugal

A vida é dura.

O Chile jogava melhor que a Espanha, tinha o domínio do jogo e não respeitava o campeão europeu, bem como gosta El Loco Bielsa.

Criara duas claras chances de abrir o marcador.

Aí, eis o Mago Valdívia perde uma bola boba, surge um passe longo de Xabi Alonso, o goleiro Bravo sai no pé de Torres e, em vez de mandar para a lateral, devolve para a intermediária.

Villa recebe e enfia com arte a 47 metros de distância na rede sul-americana.

O Chile se descontrola.

Não demora muito e Iniesta, que jogava demais e aparecia em todas as partes do campo, ffaz 2 a 0, num lance em que Torres ainda tropeçou em Estrada e causou a injusta expulsão do andino.

Estava tudo terminado para os chilenos, pelo menos se a Suíça marcasse um golzinho em Honduras.

Nem Gonzalez nem muito menos Valdívia voltaram para o segundo tempo.

Entraram Millar e Paredes.

E no primeiro lance de Millar ele dá uma furada.

Mas, com menos de dois minutos, no segundo lance, ele pega de fora da área, a bola desvia em Piquet e encobre o goleiro Casillas: 2 a 1.

Bielsa dá sorte.

O Chile é valente, tenta apertar a Espanha mesmo com menos um e se arrisca a levar no contra-ataque.

É a vida. Quem não arrisca não petisca, não é?

Fernando Torres, apagado, sai para a entrada de Fabregas.

A Espanha retém a bola e administra a vitória que acaba por classificar ambas as seleções.

Honduras, que segurou a Suíça, é o único país da América que não seguirá.

Chile, que assim será o próximo adversário do Brasil, mais Estados Unidos, México, Argentina, Uruguai, Paraguai e Brasil fazem uma Copa América na do Mundo.

Sete seleções da América, duas da Ásia, uma da África e seis da Europa.

Das 32, 13 eram europeias, oito americanas, seis africanas, três aisáticas e duas da Oceania.

Chile que perdeu para o Brasil uma semifinal em sua Copa, em 1962, em Santiago por 4 a 2, e uma oitavas, em 1998, em Paris, por 4 a 1.

E Portugal que se prepare para enfrentar seus históricos rivais.